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Reino Unido anuncia financiamento de USD 83,6 milhões para Moçambique

O Governo do Reino Unido comprometeu-se, no âmbito da cimeira com África, que hoje termina em londres, a financiar, com 83,6 milhões de dólares, o empoderamento económico das mulheres em Moçambique, aumentar o acesso à energia doméstica e comercial e apoiar o sector agrícola. O país vai ainda beneficiar de parte dos 261 milhões de dólares destinados à Africa Austral, para reduzir as barreiras ao comércio e aumentar o investimento. Na cimeira – em que o país esteve representado ao mais alto nível pelo Presidente da República, Filipe Nyusi – acordou-se “novas parcerias duradouras” entre o Reino Unido e os países africanos para gerar mais investimentos, empregos e crescimento. Em Moçambique, o Reino Unido vai injectar 2,6 milhões de dólares para “elevar, significativamente, o trabalho sobre o empoderamento económico das mulheres”. O fundo destina-se a “expandir o trabalho”, segundo um comunicado do Alto Comissariado Britânico em Maputo, enviado ao “O País”. O documento refere, também, que operações similares serão feitas noutros países da região Austral, “incluindo o fortalecimento das relações com parceiros do sector público, sociedade civil e sector privado”. Para aumentar o acesso à energia doméstica e comercial, através da inovação e investimento do sector privado, o Reino Unido anunciou um novo programa igualmente para Moçambique, orçado em cerca de 28,7 milhões de dólares. Outros 52,3 milhões de dólares serão desembolsado a favor do país com vista a “ampliar o apoio ao sector agrícola nos próximos cinco anos”. “O financiamento melhorará a participação do sector privado em áreas selecionadas da agricultura para promover maior resiliência climática, além de estimular o crescimento sectorial e a transformação da economia de Moçambique”, explica a nota do Alto Comissariado Britânico em Maputo. O Reino Unido vai disponibilizar outros cerca de 261 milhões de dólares, em sete anos, para a ajudar a África Austral a “aumentar os fluxos comerciais intra-africanos, reduzir as barreiras ao comércio e aumentar o investimento”. Mais de mil pessoas participaram da cimeira, incluindo chefes de estado e ministros de governos africanos, CEOs e representantes seniores de empresas africanas e britânicas, investidores institucionais, organizações internacionais, instituições financeiras e sociedade civil. A declaração feita depois do encontro diz que o Reino Unido vai alargar a sua “plataforma de aprofundamento do sector financeiro” para apoiar 45 países africanos, incluindo Moçambique, com vista a “aumentar a atractividade de seus sistemas financeiros para investidores”. Durante a cimeira, falou-se do “extraordinário dinamismo e inovação das empresas africanas”, sendo que “oito das 15 economias que mais crescem estão na África”. Deste modo, projecta-se que, em 2050, “mais de um em cada quatro consumidores globais será africano”, de acordo com o comunicado Alto Comissariado Britânico em Maputo. Fonte: O País

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Cimeira Reino Unido-África: PR diz que prioridade do seu governo é promover uma justiça social

A Cimeira Reino Unido-África foi uma oportunidade de troca de contactos entre empresários nacionais e estrangeiros que esperam acções concretas num futuro próximo. Nas ruas de Londres, o movimento parece concordar com a expressão clássica dos ingleses – time is money, ou seja, tempo é dinheiro… A sala que acolheu a cimeira Reino Unido-África esta segunda-feira esteve lotada…nos corredores também fazia-se corredores que depois deverão se traduzir em dinheiro! Mas enquanto isso não acontece, é preciso respeitar o tempo. As trocas comerciais entre Moçambique e Reino Unido são muito insignificantes e por vezes com números picantes, como apenas 3,5 milhões de dólares investidos em 2019 no nosso país pelos britânicos. Até aqui sabe-se apenas da macadâmia e do piri-piri que Moçambique exporta para este país europeu. O Governo sabe que é preciso produzir mais e com qualidade, processar e exportar. Nessa visão, o sector privado é um parceiro importante. Fonte: O País

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