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Economia de Moçambique cresce 2,2% em 2019

Moçambique registou um crescimento económico de 2,2% em 2019, que compara com um crescimento de 3,43% em 2018, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. O crescimento registado em 2019 foi o mais baixa da última década, segundo o INE, revelando além disso uma tendência de abrandamento. Números divulgados no Boletim de Contas Nacionais relativas ao quarto trimestre e ano de 2019 indicam, por exemplo, que em 2012 a economia de Moçambique cresceu à taxa de 7,3%, tendo desde então e ressalvando 2014, com 7,4%, vindo a desacelerar até atingir 2,2% em 2019. Desagregando 2019 por trimestres, verifica-se que a economia de Moçambique cresceu 2,5% no primeiro, 2,3% no segundo, 2,01% no terceiro (que foi revisto em alta de revisto em alta em 0,02 pontos percentuais) e finalmente 2,03% no quarto trimestre. O desempenho da actividade económica no quarto trimestre de 2019 é atribuído em primeiro lugar ao sector terciário que cresceu em 1,5%, com maior destaque para o ramo de serviços financeiros com crescimento na ordem de 5,6%, seguido dos ramos de Transportes, Armazenagem, Actividades auxiliares dos transportes, Informação e Comunicações com um crescimento na ordem de 3,17%. Ocupa a segunda posição o sector primário com um crescimento de 0,72%, sendo que contribuíram para tal, o ramo da Pesca com 4,1%, coadjuvado pelos os ramos da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal e Actividades relacionadas registaram um crescimento na ordem de 1,4%. O sector secundário teve um comportamento contrário, registando um decréscimo na ordem de -0,87%, induzido pela indústria transformadora que registou um decréscimo na ordem de -2,6%. Fonte:Macauhub

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Exportação de gás natural fará com que economia de Moçambique cresça a taxas mais elevadas

A economia de Moçambique deverá evoluir a taxas crescentemente positivas, que oscilarão entre 4,2% em 2020 e 9,9% em 2024, ano em que o país poderá já estar a exportar gás natural liquidificado, segundo o mais recente relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre o país. Em 2019 a economia terá crescido à taxa de 1,9%, devido aos efeitos conjugados dos dois ciclones que atingiram o país, Idai e Kenneth, segundo as estimativas da EIU. Os anos a partir do presente deverão ser, segundo a EIU, de crescimento económico mais acelerado, empurrado pelos investimentos que os grupos petrolíferos irão continuar a efectuar rumo ao início da exploração dos depósitos de nível mundial existentes em dois blocos da bacia do Rovuma, A1 e A4. O documento refere ainda que o défice da balança de transacções correntes aumentará este ano e nos seguintes, tanto em resultado do aumento das importações a seguir aos ciclones e ao acréscimo de importação de bens de capital associados a exploração do gás natural, antes de começar a diminuir em 2024 à medida que se iniciarem as exportações do gás. A EIU recorda estar Moçambique praticamente afastado dos mercados de capitais na sequência da divulgação das dívidas ocultas mas adianta que o acordo alcançado entre o governo e os credores da emissão de euro-obrigações da Empresa Moçambicana de Atum vão melhorar esse relacionamento. Relacionamento que, no entanto, não regressará à anterior situação enquanto permaneceram por amortizar dois empréstimos contraídos com o aval do Estado por duas empresas públicas e que foram considerados ilegais por não respeitarem a legislação em vigor. A Economist Intelligence Unit revela ter-se Moçambique situado em 120o lugar entre 167 países no que se refere ao Índice de Democracia, com 3,65 pontos de um máximo de 10, tendo perdido quatro lugares relativamente à classificação de 2018, em que o país obteve 3,85 pontos. Moçambique é assim classificado com um país com um regime autoritário, à semelhança de 2018 mas pior do que em 2017, em que o regime era classificado como híbrido, com 4,2 pontos. A queda verificada no Índice de Democracia deve-se, segundo a EIU, à fraude generalizada e violência registada nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais realizadas em Outubro de 2019 e um estado de conflito político e de segurança latente e por vezes declarado, conjugado com a crise das dívidas. Fonte:Macauhub

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Mudanças em Angola visaram tornar sector petrolífero mais competitivo

Angola introduziu mudanças no sector petrolífero para torná-lo mais eficiente e competitivo nos segmentos da exploração, produção e distribuição, disse quarta-feira na Cidade do Cabo, África do Sul, o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo. O ministro, que participa na Feira Internacional de Minas “Indaba Mining”, disse em entrevista ao canal de televisão South African Broadcasting Corporation (SABC) que a estratégia do sector é aumentar a capacidade de produção, refinação e distribuição de petróleo e seus derivados. Apesar do país produzir mais de 1,4 milhões de barris de petróleo/dia, o ministro lembrou que Angola importa 80% das suas necessidades em termos de derivados de petróleo, daí ter “lançado mão” a três projectos de construção de refinarias com capacidade de 200 mil, 100 mil e 60 mil barris/dia, nas províncias de Benguela, Cabinda e Zaire. Além da construção de três novas refinarias, disse estar igualmente em curso a recuperação e ampliação da Refinaria de Luanda e quando todos estes empreendimentos estiverem a funcionar em pleno Angola será auto-suficiente e poderá exportar o excedente. Informou que uma outra estratégia tem a ver com o aumento da capacidade de armazenamento em terra, porque actualmente a maior parte dos derivados de petróleo é armazenada no mar, segundo a agência noticiosa Angop. Em relação ao sub-sector mineiro, recordou que o Governo lançou há anos o programa de levantamento cartográfico de todo o sector mineiro, plano que se encontra na sua fase de conclusão, indo ser divulgada até final do ano a real capacidade mineira de Angola. Fonte:Macauhub

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FNB investe na digitalização dos serviços em Moçambique

O First National Bank (FNB) está decidido a ser uma referência no mercado moçambicano em termos de eficiência e excelência de serviços, alinhando em termos de inovação, melhores práticas, padrões de operação e centricidade no cliente com o FirstRand, o maior grupo financeiro em África por capitalização bolsista, do qual o FNB Moçambique faz parte. De acordo com um comunicado do banco, este processo irá tornar o FNB Moçambique num banco de elevada rendimento e eficiencia, ainda que o forte investimento na estratégia de Transformação do FNB Moçambique, por via dos vários aumentos de capital, conforme previsto no seu plano e negócios, traga a curto prazo uma deterioração dos resultados neste mercado. Na África do Sul, o FNB é conhecido como um dos bancos na vanguarda da inovação digital e agora está “deliberadamente” a intensificar seu trabalho para se tornar numa plataforma digital de serviços financeiros. E é isso que disse, recentemente, Jacques Celliers, o Director Executivo (CEO) do FNB para toda a África, em entrevista ao ITWeb. Celliers refere que o facto faz parte de um processo para garantir que a experiência de cada cliente seja individualizada de acordo com suas necessidades financeiras. “Nossa estratégia é simples; queremos ajudar nossos clientes com soluções contextuais por meio de uma plataforma digital confiável”, disse o CEO à ITWeb. “Da mesma forma que o Spotify é capaz de individualizar a sua recomendação de playlists aos utilizadores da sua plataforma, nós queremos ajudar os nossos Clientes Particulares e Empresas a navegar no seus contextos financeiros com soluções apropriadas para gerirem e fazerem face aos seus desafios específicos e oportunidades”, acrescentou Celliers. Por causa destas transformações, o FNB Moçambique, por exemplo, aumentou, desde 2018, o seu capital social num valor superior a 10 milhões de dólares americanos, como parte do plano de investimento estratégico a executar até finais de 2020, estando ainda previsto para este ano os principais reforços adicionais.   Fonte:O país

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Website da CASP já disponível

Está disponível, desde quarta-feira, o website da Conferência Anual do Sector Privado (CASP), numa altura em que faltam aproximadamente três meses para a realização da XVII CASP, aprazada para 5 a 7 de Maio próximo, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano. Com o site http://casp.cta.org.mz, na página da CASP pode ser encontrada toda a informação sobre a XVII Conferência. O registo e a compra de bilhetes para participação são feitos no site. Após o registo, receberá um email contendo dados bancários para efectuar o depósito ou transferência bancária. A partir da próxima semana, o pagamento online (payPal) estará também disponível. São esperados, para esta CASP, cerca de 2000 participantes, dentre eles Empresários Nacionais, Investidores Estrangeiros e Nacionais, Instituições Financeiras, Parceiros de Cooperação, Instituições Multilaterais e Membros do Governo. Sob o lema “Criando um ambiente de negócios para a diversificação económica”, a XVII CASP compreenderá três componentes, nomeadamente, o Diálogo Público-Privado, o Mozambique Investment Summit e o Market Place. O primeiro e segundo dia, estarão reservados ao Mozambique Investment Summit, um esforço conjunto de grandes instituições financeiras de desenvolvimento, patrocinadoras de projectos concretos e outros investidores interessados em acelerar a prosperidade de Moçambique. Espera-se a participação de mais de 20 instituições financeiras de desenvolvimento que irão discutir com os proponentes de projectos. Serão promovidos investimentos através de facilitação de encontros entre implementadores de projectos e potenciais financiadores e investidores, e consistirá em: Painéis de discussão; Boardroom sessions; Apresentação de “deals”; e Encontros direccionados. Paralelamente, terá uma Feira Especializada para exposição de produtos e serviços, com destaque para os sectores de petróleo e gás e indústria extractiva, bem como do agronegócios. Através do Market Place, os empresários conhecerão os mercados chaves e como acedé-los, e as Embaixadas farão o showcase dos mercados nos seus respectivos países, quer para exportar, bem como o interesse existente da parte das suas empresas em exportar para Moçambique e as respectivas facilidades. O último dia será dedicado ao Diálogo Público-Privado, momento de interação entre o Governo e o Sector Privado sobre as prioridades de reformas visando a melhoria do ambiente de negócios. Os participantes terão como benefício, uma vasta rede de contactos com investidores diversos e oportunidade para estar presente em todas as cadeias de valor dos sectores produtivos; Informações específicas de nichos de mercados internacionais; Interação com potenciais parceiros e clientes; Obtenção de informações de financiamentos adequados à sua empresa. São convidadas empresas de todos os sectores a contactarem o Gabinete de Apoio Empresarial da CTA para mais informação sobre a participação no Mozambique Investment Summit e submissão de projectos. E-mail: gae@cta.org.mz Inscrição para participar na CASP: http://casp.cta.org.mz

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