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Mozambique: Inflation turns into deflation

Inflation in Mozambique has turned to deflation, as the average level of prices in the country fell by 0.6 per cent in May, according to the latest figures released by the National Statistics Institute (INE), based on the consumer price indices for the three largest cities (Maputo, Nampula and Beira). The May fall in prices means that inflation for the first five months of the year was only 1.14 per cent. Inflation for the entire year (1 June 2019 to 31 May 2020) was 3.02 per cent. The foodstuffs with the largest reductions in price in May were tomatoes (14.2 per cent) and lettuce (13.3 per cent). Another factor in the May deflation, never experienced before, was the collapse in the price of private education. Because all schools are closed by government order, as part of the battle against the coronavirus pandemic, private educational establishments either cut their fees for May, or found they were unable to charge parents anything at all. So the price of crèches fell by 30.1 per cent, of private primary education by 24.6 per cent, of private secondary education by 14.9 per cent, and of private higher education by 14.3 per cent. Some foodstuffs rose in price in May – including brown sugar (11.5 per cent), onions (6.5 per cent), vegetable oil (3.4 per cent) and fresh fish (0.8 per cent). The price of new cars also rose (by 5.7 per cent). The price fall was not the same in all three cities. In Beira, the average level of prices fell in May by 1.57 per cent, and in Maputo by 0.79 per cent. But in Nampula prices rose by 0.47 per cent. Deflation in the middle of the year is quite normal in Mozambique – thus in May 2019, prices fell by 0.31 per cent. The basic trend is for prices to rise in the beginning of the year (January to April), fall in the winter months, as the harvest comes in (May to July), and then rise again in the final months of the year. Source: AIM

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Consórcio avança com plataforma de gás natural em Moçambique

Oconsórcio Coral Floating Liquefied Natural Gas SA anunciou a conclusão da montagem do primeiro módulo do casco da plataforma que irá produzir gás natural no norte de Moçambique. Num comunicado, o consórcio refere que foi montado o módulo de geração de energia na plataforma Coral-Sul FLNG, nos estaleiros da Samsung Heavy Industries, na Coreia do Sul. Segundo o jornal moçambicano Carta, o consórcio prevê que a produção de gás natural na área 4 da Bacia do Rovuma, ao largo da província de Cabo Delgado, irá arrancar em 2022. No comunicado, o consórcio garante que está a implementar um extenso plano para fornecer oportunidades de formação e emprego para jovens moçambicanos. O consórcio, liderado pela petrolífera italiana Eni SPA, inclui a petrolífera estatal chinesa China National Oil and Gas Exploration and Development Co., Ltd. (Fonte) Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa: https://www.forumchinaplp.org.mo/construction-of-vessel-for-tapping-mozambican-gas-progresses/?lang=pt

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Trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa de Janeiro a Março de 2020 foram de US$31,968 mil milhões

De acordo com as estatísticas dos Serviços da Alfândega da China, as trocas comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa de Janeiro a Março de 2020 foram de US$31,968 mil milhões, um decréscimo homólogo de 5,13 por cento. As importações da China dos Países de Língua Portuguesa foram de US$23,227 mil milhões, um decréscimo homólogode 5,15 por cento, enquanto as exportações da China para os Países de Língua Portuguesa foram de US$8,741 mil milhões, um decréscimo homólogo de 5,08 por cento. As trocas comerciais em Março foram de US$10,593 mil milhões, um aumento de 20,36 por cento face ao mês anterior. As importações da China dos Países de Língua Portuguesa foram de US$7,503 mil milhões, um aumento de 0,71 por cento face ao mês anterior, enquanto as exportações da China para os Países de Língua Portuguesa foram de US$3,09 mil milhões, um aumento de 128,74 por cento face ao mês anterior.

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eSwatini’s economy forecast to shrink 6.7%

The small mountain kingdom of eSwatini’s economy will likely contract by 6.7% this year due to the coronavirus crisis, its government said on Friday. “The pandemic has forced us to divert and realign our budget so that we can address this coronavirus challenge,” said King Mswati III, Africa’s last absolute monarch, in a statement released on Friday. The fiscal deficit is set to widen to 9.1% from 4.3%. The landlocked southern African nation formerly known as Swaziland was among the last in the world to record a Covid-19 death in late April. It has now documented 279 positive cases with 2 deaths. Most of eSwatini’s 1.5 million people eke out a living as farmers or migrant labourers in neighbouring South Africa. By Lunga Masuku and Tanisha Heiberg, Source: Moneyweb

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Breve nota sobre o Ajustamento do Preço dos Combustíveis

O Governo anunciou, a 13 de Maio em curso, a redução do preço dos combustíveis, respectivamente, em 3.36Mt/Lt para o Gasóleo e em 2.27Mt/Lt para a Gasolina, passando para 64.22 Mt/Lt e 60.15 Mt/Lt, respetivamente. A CTA já havia levantado a questão do custo de combustível continuar elevado, enquanto o preço da sua principal matéria-prima, o Petróleo Bruto (Crude), tem vindo a reduzir drasticamente nos últimos meses devido aos impactos da COVID-19, tendo caído entre os meses de Janeiro a Abril do ano em curso, de USD 66.25/Barril para USD 20.84/Barril, o que corresponde a cerca de 68.5%. A redução decretada pelo Governo já era clamada pelo sector privado, contudo, a sua magnitude foi aquém do expectável. Pelo que, o seu impacto no tecido económico é limitado, principalmente nos sectores que têm o combustível como a principal matéria-prima, nomeadamente, o Sector dos Transportes em que, o combustível representa cerca de 45% dos custos operacionais. Só para se ter uma ideia, uma empresa de transporte de carga que percorre o trajecto Maputo-Chibuto por exemplo, uma distância de aproximadamente 220 Km, o custo com o combustível por viagem (ida e volta) é de MZN 14,628 considerando o preço anterior dos combustíveis, sendo que, com esta redução do preço, este custo reduz em apenas 3.4%, ou seja, para MZN 14,128, representando em termos absolutos cerca de MZN 499. Uma análise similar pode-se fazer em relação aos operadores de transportes públicos que, ao preço anterior, para um percurso Baixa – Boane, por exemplo, com aproximadamente 38 Km, suportam um custo diário de combustível de MZN 2,560, sendo que, com a redução do preço do combustível, este custo reduz em MZN 87 para MZN 2,473, o equivalente a uma redução de apenas 3.4%. Portanto, como se pode notar, a redução do preço de combustível terá um impacto relativamente reduzido face aos desafios que o sector empresarial tem estado a enfrentar por conta desta pandemia. Por exemplo, o sector dos transportes públicos regista uma perda diária de facturação de cerca de 57% com tendência a se agravar, podendo ascender a cerca de 70% caso a situação da pandemia se prolongue por mais 2 meses. Pelo que, a dimensão da redução do preço não terá sido suficientemente notável neste sector. Assim, o sector privado entende que a redução do preço dos combustíveis poderia ter sido maior. Neste aspecto, é importante notar que a dimensão da redução do preço dos combustíveis foi um pouco limitada pela entrada em vigor do novo regulamento dos produtos petrolíferos, aprovado pelo Decreto 89/2019, de 18 de Novembro, que introduz um elemento adicional na estrutura de preço dos combustíveis (margem das instalações centrais de armazenagem). Esta nova componente acresce o custo do combustível em MZN 1.22. Portanto, se este ajustamento tivesse sido realizado com base na anterior estrutura de preços, a redução seria MZN 1.22 maior, sendo que o actual preço da Gasolina e do Gasóleo seria de 63 Mt/Lt e 58.93 Mt/Lt, respectivamente. Neste cenário, o impacto na redução dos custos dos transportadores de carga e de passageiros seria de 5.2%, cerca de 2 pontos percentuais acima do cenário actual em que o impacto é de 3.4. Relativamente à dimensão da redução, o sector privado esperava que fosse maior, tendo em conta a queda vertiginosa do petróleo bruto no mercado internacional, associada a uma valorização não tão significativa do Dólar, que, em relação ao Metical, valorizou-se em apenas 5% de 64.5 USD/MZN para 67 USD/MZN entre Janeiro e Abril, enquanto o preço de combustível baixou em 68.5%, de USD 66.25/Barril para USD 20.84/Barril neste período. Contudo, baseando-nos nas declarações do Ministro de tutela, a dimensão desta redução baseou-se no custo do combustível adquirido nos meses de Janeiro e Fevereiro do ano em curso, período em que o preço do petróleo no mercado internacional estava em 53.48 USD/Barril. Neste sentido, esperamos que no Mês de Junho o preço dos combustíveis volte a reduzir, reflectindo, assim, a dimensão real da redução do preço do petróleo no mercado internacional verificada entre Fevereiro e Abril, de 53.48 USD/Barril para 20.84 USD/Barril. Em suma, apesar do sector privado ter recebido com agrado a notícia da redução do preço dos combustíveis, o mesmo espera que redução venha, futuramente, a acompanhar a tendência do mercado internacional, sem descurar, no entanto, alguns factores que também influenciam a determinação do preço, nomeadamente a tendência de valorização do Dólar e a redução do consumo dos combustíveis devido aos impactos da COVID-19.

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Património do Estado rendeu menos dinheiro no 1º trimestre deste ano

Já há alguns anos, que o Estado moçambicano vem se desfazendo da participação em alguns imóveis, com destaque para empresas públicas que não rendem. Uma das saídas tem sido a privatização ou mesmo liquidação das mesmas. No primeiro trimestre deste ano, o Estado encaixou 16 milhões de meticais em alienação do seu património, um valor abaixo dos 27.9 milhões de meticais entre Janeiro e Março de 2019, segundo dados copilados pela Autoridade Tributária, a que “O País” teve acesso. Sem, no entanto, especificar as razões da baixa cobrança, a Autoridade Tributária apenas avança que o valor arrecadado representa apenas 0,2 por cento, do total da receita cobrada pelo Estado nos primeiros três meses de 2020, que situou-se nos cerca de 54.6 mil milhões de meticais, após dedução de 3.1 mil milhões de reembolsos do Imposto sobre o Valor Acrescentado. Refira-se, que o património do Estado moçambicano, em particular, empresas públicas está avaliado em mais de 2,3 mil milhões de meticais, segundo o último inventário que dada de 2016 e reflectido na Conta Geral do Estado de 2017. O inventário envolveu igualmente o levantamento dos bens patrimoniais das autarquias, cujo valor é de aproximadamente 364,1 milhões de meticais.

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Banco chinês financia infra-estruturas em Moçambique

OExport–Import Bank of China emprestou, em 2018, 7,8 mil milhões de meticais (US$114,3 milhões) a Moçambique para a construção de infra-estruturas rodoviárias e portuárias. Segundo a Conta Geral do Estado moçambicano, divulgada recentemente, 6,8 mil milhões de meticais foram para a Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, E.P., refere o jornal O País. O relatório revela que a empresa pública usou o financiamento para construir a ponte entre Maputo e Catembe, a cargo da China Road and Bridge Corp, e a estrada entre Boa Vista e Ponta de Ouro. Já a Administração Nacional de Estradas de Moçambique recebeu 625 milhões de meticais para reabilitar a Estrada Nacional Número 6, uma obra entregue à China State Construction Engineering Corp. Ltd. Segundo o jornal moçambicano, o banco estatal chinês financiou também, em 344,3 milhões de meticais, a reabilitação do Cais do Porto de Pesca da Beira, capital da província de Sofala. (Fonte) Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa: https://www.forumchinaplp.org.mo/chinese-bank-finances-mozambican-infrastructure/?lang=pt

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Mozambique gas: First topside module lifted on Coral South FLNG hull

Eni-operated Coral South FLNG project is making progress with the first topside module installed aboard the hull of the under-construction FLNG unit destined to develop offshore gas fields in Area 4 of the Rovuma Basin, Mozambique. Coral FLNG SA, an Eni-led JV developing the project, said Wednesday that the power generation module had been lifted aboard the hull, marking the start of the integration between the hull, launched in January, and the massive topside (12 process modules of around 70,000 tons), both currently under construction in South Korea. “The construction of the FLNG facility, which is primarily carried out at Samsung Heavy Industry in South Korea with 7 main operating centers worldwide and a global supply chain, is progressing well aiming towards the commencement of production in 2022,” Coral FLNG said. The Coral South FLNG, a floating facility for the processing, liquefaction, and storage of gas, will be moored approximately 50 kilometers offshore of the Palma bay in the northern province of Cabo Delgado, Mozambique. Partners in the Coral FLNG SA are Eni, ExxonMobil, CNODC, ENH, Galp, and Kogas. The 432 meters long FLNG unit will have a gas liquefaction capacity of 3.4 million tons per year (MTPA), and it will be the first FLNG ever deployed in deep waters, at a water depth of approximately 2,000 meters. While not the first operational FLNG unit in Africa, the unit will be the first purpose-build FLNG in Africa. Namely, Cameroon was the first African nation to bring online an FLNG unit (in 2018), however, the vessel was converted from the 1975-built Moss LNG carrier and not purpose-built.

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Portos moçambicanos levam cobre, cobalto do Congo para a China

AChina Molybdenum Co está a enviar cobre e cobalto da República Democrática do Congo para a China através de portos em Moçambique, avançou um porta-voz da mineradora. De acordo com a Reuters, a China Moly, que opera a mina de Tenke Fungurume, na República Democrática do Congo, teve de mudar de planos logísticos após a África do Sul ter limitado os seus portos a bens essenciais. A empresa chinesa está a enviar cobre e cobalto através de vários pequenos portos em Moçambique, de Dar es Salaam, na Tanzânia, e de Walvis Bay, na Namíbia, revelou a agência noticiosa. Segundo um comunicado enviado pela China Moly à Bolsa de Valores de Xangai, as vendas de hidróxido de cobalto, usado para produzir baterias para veículos eléctricos, atingiram no primeiro trimestre 5.334 toneladas, mais 49,3 por cento do que em igual período de 2019. (Fonte) Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa: https://www.forumchinaplp.org.mo/china-molybdenum-sending-home-copper-cobalt-via-mozambique/?lang=pt

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Mozambique: Government considers easing labour restrictions for industries

The Mozambican Government is assessing the possibility of lifting some labour restrictions in the industry sector, currently suffering the negative impacts of the Covid-19 pandemic. A reliable source from the Ministry of Labour and Social Security confided to ‘O País’ that, at the request of companies in the industrial sector, which report monthly losses in the order of four billion meticais since the declaration of the State of Emergency last March, the government is considering lifting some restrictions. “The companies asked, for example, that the government review the issue of only one third of the workforce being at work. The nature of some industries does not allow for these restrictions,” the source said, adding that the dossier was being evaluated by the Ministry of Industry and Commerce. According to the Confederation of Economic Associations of Mozambique (CTA), production slowed by 70%, with emphasis on non-alcoholic beverages, sugar, oil and soap, whose monthly shortfall stands at between 40% and 65%. Covid-19 preventative measures are also in some cases precipitating redundancies or suspensions of employment contracts. At least 1,000 work contracts have been suspended in the industry sector since last March. Businesspeople reiterate the need to adopt “urgent and objective measures” to support companies in the industrial sector, which plays an extremely important role in the country, both in terms of income and employment, and in terms of knock-on effects of disruptions in the level of activity. The sector is also proposing some relief in obligations to third parties such as banks, and a reduction in operating costs, with the emphasis on overheads such as energy bills. It is estimated that, on average, a national industry unit with a continuous production cycle has a monthly energy cost of around five million meticais, which represents 12% of its cost structure. Reducing energy costs by 50% could therefore support company finances in the amount of around 2.5 million meticais, which, over a period of six months, could mean relief of about 15 million meticais per company. Source: Club of Mozambique

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