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Notícias

CTA defende que “perdão” da dívida pelo FMI abre espaço para novos apoios

O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) considera que o “perdão” da dívida de Moçambique na ordem de 15 milhões de dólares americanos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no período que vai de 14 de Abril a 13 de Outubro deste ano é um ponto positivo, à partida. A posição é sustentada com o facto de a proposta do Orçamento do Estado para o ano 2020 prever cerca de 570 milhões de dólares só de serviço de dívida. Tal, irá aliviar de certa forma as contas do Estado moçambicano. “Este perdão vai permitir libertar 15 milhões do serviço da dívida para outras rubricas, como podem ser a protecção social, suporte a Pequenas e Médias Empresas (PME) ou mesmo às necessidades do sistema nacional de saúde”, comentou em exclusivo ao “O País”, o presidente da CTA, Agostinho Vuma. Na opinião da CTA, maior organização empresarial do país, o valor devia ser aplicado no pacote de mitigação dos efeitos da COVID-19, numa das rubricas acima mencionadas. “Entretanto, prevejo que seja uma das decisões do FMI em apoio a Moçambique porque, a partir de já, esse perdão, reduz o endividamento de Moçambique junto àquela instituição, podendo abrir mais espaço de apoio”, sublinha ainda Agostinho Vuma.   Fonte: O País

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Turismo prevê criar mais de 400 mil empregos em cinco anos

O sector do turismo em Moçambique prevê criar cerca de 426.3 mil postos de trabalhos entre 2020 e 2024. Em 2019, os registos apontam para 64.6 mil empregos neste ramo de actividade. O Executivo de Filipe Nyusi, no seu Programa Quinquenal (2020-2024), fixou como meta a criação de pouco mais de três milhões de empregos. Cerca de 426.3 mil postos de trabalhos deverão ser absorvidos pelo sector do turismo. Em 2019, este ramo estratégico da economia criou perto de 64.6 empregos e rubricou um total de 50 acordos para investimentos, visando a atracção de mais turistas para Moçambique. Em termos de chegadas internacionais (turistas que visitam Moçambique), o Programa Quinquenal do Governo (PQG) estima em cerca de 13 milhões de viajantes que irão escalar os destinos paradisíacos do país, muito acima do registo de 1.8 milhão em 2019. O turismo doméstico deverá sair dos actuais de 800 mil para pouco mais de 1.1 milhão excursionistas ao longo dos cincos anos. Com o desenvolvimento dos três grandes projectos de Gás Natural Liquefeito (GNL), na Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, cujo início de produção está previsto para 2023, antevê-se uma pressão sobre os alojamentos e similares. Para capitalizar os futuros ganhos desta indústria, o Governo moçambicano já começou a “mexer no xadrez”. Foram definidos três grandes objectivos para o presente ciclo governamental. Tornar mais fácil e acessível viajar dentro do país, através de uma maior interconectividade dos transportes aéreos, terrestres e marítimos, atrair mais investimentos de qualidade para o sector, desenvolvendo acções de promoção da imagem turística de Moçambique e incrementar o turismo doméstico através de adopção e promoção de pacotes turísticos atractivos, constam das linhas definidas pelo Executivo. Refira-se, que o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, indicou aquando da tomada de posse do novo director-geral do Instituto Nacional do Turismo (INATUR), que o alcance das metas neste sector só será tangível com a capitalização da parceria público-privado, sobretudo no âmbito de desenvolvimento de infra-estruturas, bem como na consolidação da Feira Internacional do Turismo, bem como a criação de hotéis-escola para garantir uma formação e prestação de serviços de qualidade aos turistas. Opais

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TONGAAT HULLET INVESTE 500 MILHÕES DE RANDS PARA EVITAR O ENCERRAMENTO DAS FÁBRICAS DE XINAVANE E MAFAMBISSE

O Director Geral da Tongaat Hullet, Tendai Massawi, assegurou ontem (17 de Março) que, as fábricas de Mafambisse e Xinavane não serão encerradas, devendo retomar a produção no próximo dia 7 de Abril após um reinvestimento de cerca de 500 milhões de rands na construção de uma nova refinaria. Falando a jornalistas após a visita que a CTA efecfuou a Tongaat Hullet, Tendai Massawi revelou que os sócios do Grupo decidiram reinvestir nas fábricas sem, contudo, entrada de novo investidor. A Fábrica de Xinavane produz por ano 170 mil toneladas, das quais 70 mil de açúcar refinado. Cerca de 40% desta produçăo é exportada e 60% é destinada ao mercado interno.

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Arábia Saudita tenciona investir no sector de Petróleo e Gás em Moçambique

Valendo-se da sua experiência no sector de Hidrocarbonetos, a Arábia Saudita tenciona investir nesta área em Moçambique. A intenção foi manifestada na última quinta-feira pelo Embaixador daquele país asiático, Abdulmalek Alyosfi, durante a visita que efectuou a CTA. Os sectores de Agricultura, Turismo, Indústria e Transporte, constam no leque dos interesses do sector privado da Arábia Saudita. Para concretização deste desiderato, uma delegação de empresários daquele país estará em Moçambique nos próximos meses. “Estivemos aqui para fazer contactos com o sector privado de modo a promover encontros de negócios entre empresários dos dois países”, referiu Abdulmalek Alyosfi, frisando que o interesse não se esgota no sector de hidrocarbonetos. Abdulmalek Alyosfi considera Moçambique um país promissor, rico em potencialidades e o principal desafio é exportar o mercado moçambicano aos sauditas. Por seu turno, o Vice-presidente da CTA, Álvaro Massinga, referiu que a vinda da delegação empresarial da Arábia Saudita pode ser um ganho para Moçambique, em particular para o sector privado, visto que aquele país asiático é forte no sector de hidrocarbonetos e pode transmitir a sua experiência nesta área. A economia da Arábia Saudita é baseada na extração do petróleo, sector responsável por cerca de 75% das receitas orçamentais, 40% do PIB e 90% das receitas das exportações. É o 2º país do mundo com as maiores reservas de petróleo já descobertas, é o maior exportador de petróleo do mundo.

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Realização da Conferência Anual do Sector Privado de Moçambique 2020 em dúvida

A Conferência Anual do Sector Privado de Moçambique (CASP-2020), agendada para Maio próximo, tem a sua realização em dúvida devido à propagação do novo coronavírus a nível global e pela obrigatoriedade de observância de uma série de restrições impostas pelo governo como forma de prevenção contra a pandemia, segundo fonte oficial. “Com a recomendação para não realização de eventos com mais de 300 pessoas e se a situação prevalecer, infelizmente, não teremos como realizar a conferência anual do sector privado”, lamentou o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma. O presidente da entidade organizadora da CASP-2020, que efectuava um périplo no distrito da Manhiça para avaliar o nível da produção e produtividade das empresas, bem como aferir o grau de preparação das indústrias para eventual eclosão do novo coronavírus em Moçambique, manifestou-se esperançado na disponibilidade de uma vacina a curto prazo. Agostinho Vuma disse ainda que está prestes a ficar concluído um estudo que vai trazer uma série de orientações e medidas a serem adoptadas pelas empresas, nomeadamente aduaneiras, financeiras, laborais e até medidas que possam apontar incentivos para minimizar impactos económicos do COVID-19 nos próximos tempos. O presidente da CTA mostrou-se igualmente preocupado com a situação de incerteza criada pelo novo coronavírus na economia mundial em geral e moçambicana em particular, obrigando à tomada de medidas de contenção da doença por parte dos Estados, tais como encerramento de fronteiras, situação que tem impacto negativo à economia e na vida das empresas. O presidente do CTA reiterou que as importações e exportações no país, por conta do surto, baixaram drasticamente e que o impacto poderá ser ainda mais desastroso, uma das razões para a realização do estudo mencionado.   Fonte: Macauhub

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Indústria extractiva: Estado encaixou cerca de 150 biliões de meticais em cinco anos

Nos últimos cinco anos, o Estado colectou cerca de 150 mil milhões de meticais em receitas provenientes da indústria extractiva. A informação foi revelada, hoje, em Maputo, no lançamento da segunda fase do programa “Governação Democrática dos Recursos Naturais no país”. Moçambique é, desde o “boom” dos recursos naturais, uma atraccão para empresas de referência mundial no sector dos hidrocarbonetos e outros minérios que buscam explorar as riquezas extraídas do sub solo. Para garantir que o Estado saia beneficiado da exploração desses recursos e não sejam, uma maldição para os moçambicanos, a sociedade civil, através do Instituto para Democracia Multipartidária, lançou, entre 2015 e 2019, o projecto “Fortalecendo o papel do Parlamento e das Assembleias Provinciais na Fiscalização da Área da Indústria Extractiva em Moçambique” que permitiu a colecta de mais de 100 mil milhões de meticais em receitas provenientes do sector. “Foi possível, em muitos momentos, trazer uma visão baseada em evidências e números, o que foi extremamente informativo para o cidadão. Também melhorou-se a ligação entre os deputados da Assembleia da República e das Assembleias Provinciais com as comunidades”, referiu Hermenegildo Mulhovo, director executivo do Instituto para Democracia Multipartidária (IMD). O projecto que consiste em capacitar os deputados para que, através da legislação, defendam os interesses do cidadão, vai para sua segunda fase e está orçado em pouco mais de dois milhões de euros financiados pela embaixada da Finlândia. “Temos uma perspectiva de que nos próximos tempos, pelos investimentos que se fizeram nesse sector, o país poderá arrecadar cerca de 2.1 mil milhões de dólares” revelou o director executivo do IMD, sublinhando que esta situação requer uma boa gestão a nível nacional e “nós vimos que a governação democrática desses recursos depende do fortalecimento do papel do Assembleias da República e Provinciais”. De acordo com Hermenegildo Mulhovo, o IMD quer ainda os deputados entrem na discussão em relação à possibilidade de ter um Fundo de Soberania. “Nós achamos que é, extremamente, importante e o parlamento não pode ficar de fora. Achamos, também, que temos que pensar em políticas que garantem a questão da vulnerabilidade das receitas fiscais a nível do mercado internacional”, acrescentou o director executivo do Instituto para Democracia Multipartidária. Já a embaixada da Finlândia reafirma o seu compromisso em financiar o projecto por acreditar que a exploração de recursos minerais pode melhorar a vida dos moçambicanos. “De acordo com as recentes projecções do Fundo Monetário Internacional, a taxa do crescimento económico, Moçambique atingirá mais de 3% por ano com a exploração dos recursos minerais a partir dos meados de 2020”, indicou Laura Tórvinen, embaixadora da Finlândia em Moçambique. Os deputados prometem continuar a defender os interesses das populações junto das empresas que exploram os recursos hidrocarbonetos. “Com segunda fase do projecto (Fortalecendo o Papel do Parlamento e das Assembleias Provinciais na Fiscalização da Área da Indústria Extractiva em Moçambique) esperamos que ajude o nosso país a desenvolver cada vez mais e a criar condições para que a exploração dos recursos naturais seja feita de forma sustentável e os ganhos possam beneficiar o povo moçambicano”, disse o presidente da 5ª Comissão da Assembleia da República, em representação de Esperança Bias. A segunda fase do projecto “fortalecendo o Papel do Parlamento e das Assembleias Provinciais na Fiscalização da Área da Indústria Extractiva em Moçambique” terá a duração de cinco anos.     Fonte: O País

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The 7 Best Payroll Services for Small Business of 2023

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Twigg Exploration and Mining retoma exploração de grafite em Moçambique

Twigg Exploration and Mining retomou recentemente a exploração de depósitos de grafite no distrito de Balama, província de Cabo Delgado, depois de cerca de seis semanas de paralisação das actividades, disse o responsável pelo departamento de ensacamento. Momade Armando disse ao matutino Notícias, de Maputo, que a decisão de parar a actividade ficou a dever-se ao efeito combinado da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e à eclosão da epidemia de Covid-19 neste último país, o principal comprador do produto extraído pela Twigg Exploration and Mining, subidiária em Moçambique do grupo Syrah Resources. Em face dos constrangimentos mencionados, a administração da empresa viu-se obrigada a despedir 277 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, como uma medida de contenção de custos, tendo visto a sua produção reduzir-se em 2019 de 250 mil para 150 mil toneladas. Momade Armando disse ainda ao secretário do Estado na província de Cabo Delgado, Armindo Ngunga, que recentemente visitou aquela empresa mineira, que, apesar da situação acima descrita, a grafite continua a ser um minério bastante procurado para o fabrico de ânodos de baterias. A operar desde 2018, a Twigg Exploration and Mining emprega actualmente em Balama 1065 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, 429 dos quais pertencentes às empresas sub-contratadas.     Fonte: Macauhub

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Economia de Moçambique cresce 2,2% em 2019

Moçambique registou um crescimento económico de 2,2% em 2019, que compara com um crescimento de 3,43% em 2018, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) do país. O crescimento registado em 2019 foi o mais baixa da última década, segundo o INE, revelando além disso uma tendência de abrandamento. Números divulgados no Boletim de Contas Nacionais relativas ao quarto trimestre e ano de 2019 indicam, por exemplo, que em 2012 a economia de Moçambique cresceu à taxa de 7,3%, tendo desde então e ressalvando 2014, com 7,4%, vindo a desacelerar até atingir 2,2% em 2019. Desagregando 2019 por trimestres, verifica-se que a economia de Moçambique cresceu 2,5% no primeiro, 2,3% no segundo, 2,01% no terceiro (que foi revisto em alta de revisto em alta em 0,02 pontos percentuais) e finalmente 2,03% no quarto trimestre. O desempenho da actividade económica no quarto trimestre de 2019 é atribuído em primeiro lugar ao sector terciário que cresceu em 1,5%, com maior destaque para o ramo de serviços financeiros com crescimento na ordem de 5,6%, seguido dos ramos de Transportes, Armazenagem, Actividades auxiliares dos transportes, Informação e Comunicações com um crescimento na ordem de 3,17%. Ocupa a segunda posição o sector primário com um crescimento de 0,72%, sendo que contribuíram para tal, o ramo da Pesca com 4,1%, coadjuvado pelos os ramos da Agricultura, Pecuária, Caça, Silvicultura, Exploração florestal e Actividades relacionadas registaram um crescimento na ordem de 1,4%. O sector secundário teve um comportamento contrário, registando um decréscimo na ordem de -0,87%, induzido pela indústria transformadora que registou um decréscimo na ordem de -2,6%. Fonte:Macauhub

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Exportação de gás natural fará com que economia de Moçambique cresça a taxas mais elevadas

A economia de Moçambique deverá evoluir a taxas crescentemente positivas, que oscilarão entre 4,2% em 2020 e 9,9% em 2024, ano em que o país poderá já estar a exportar gás natural liquidificado, segundo o mais recente relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre o país. Em 2019 a economia terá crescido à taxa de 1,9%, devido aos efeitos conjugados dos dois ciclones que atingiram o país, Idai e Kenneth, segundo as estimativas da EIU. Os anos a partir do presente deverão ser, segundo a EIU, de crescimento económico mais acelerado, empurrado pelos investimentos que os grupos petrolíferos irão continuar a efectuar rumo ao início da exploração dos depósitos de nível mundial existentes em dois blocos da bacia do Rovuma, A1 e A4. O documento refere ainda que o défice da balança de transacções correntes aumentará este ano e nos seguintes, tanto em resultado do aumento das importações a seguir aos ciclones e ao acréscimo de importação de bens de capital associados a exploração do gás natural, antes de começar a diminuir em 2024 à medida que se iniciarem as exportações do gás. A EIU recorda estar Moçambique praticamente afastado dos mercados de capitais na sequência da divulgação das dívidas ocultas mas adianta que o acordo alcançado entre o governo e os credores da emissão de euro-obrigações da Empresa Moçambicana de Atum vão melhorar esse relacionamento. Relacionamento que, no entanto, não regressará à anterior situação enquanto permaneceram por amortizar dois empréstimos contraídos com o aval do Estado por duas empresas públicas e que foram considerados ilegais por não respeitarem a legislação em vigor. A Economist Intelligence Unit revela ter-se Moçambique situado em 120o lugar entre 167 países no que se refere ao Índice de Democracia, com 3,65 pontos de um máximo de 10, tendo perdido quatro lugares relativamente à classificação de 2018, em que o país obteve 3,85 pontos. Moçambique é assim classificado com um país com um regime autoritário, à semelhança de 2018 mas pior do que em 2017, em que o regime era classificado como híbrido, com 4,2 pontos. A queda verificada no Índice de Democracia deve-se, segundo a EIU, à fraude generalizada e violência registada nas eleições presidenciais, legislativas e provinciais realizadas em Outubro de 2019 e um estado de conflito político e de segurança latente e por vezes declarado, conjugado com a crise das dívidas. Fonte:Macauhub

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