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Ministério quer reforçar mecanismos de controlo de fortificação de alimentos

Ministério da Indústria e Comércio

O Ministério da Indústria e Comércio quer reforçar os mecanismos de controlo da importação de alimentos fortificados, com vista a reduzir a deficiência alimentar e a desnutrição crónica no País. O pronunciamento foi feito em Maputo, à margem de um seminário que discutiu o processo de revisão da Estratégia Nacional de Fortificação de Alimentos.

Redução da deficiência alimentar e combate à destruição crónica

Obrigatória no país desde 2016, a fortificação de alimentos como o milho, excepto a farinha de milho produzida por moageiros de pequena escala para consumo familiar, trigo, açúcar e sal visa reduzir a deficiência alimentar na população, particularmente a desnutrição crónica em crianças menores de cinco anos.

“O óleo alimentar, o açúcar, o sal e a farinha de trigo e de milho são os produtos abrangidos pelo programa. O sal, por exemplo, é fortificado com iodo, o óleo com a vitamina A e as farinhas de trigo e milho com ferro, ácido fólico, vitaminas de complexo B e zinco”, explicou a coordenadora do Programa de Fortificação de Alimentos no Ministério da Indústria e Comércio, Eduarda Zandamela.

No entender da dirigente, citada pelo Diário Económico, o maior desafio é garantir que a importação desses alimentos tenham os “níveis recomendados de fortificação, de vitaminas e de minerais adicionados, para aferir se estão na quantidade certa e para que proporcionem os benefícios desejados”.

Em parceria com o Programa Mundial de Alimentação (PMA das Nações Unidas), Eduarda Zandamela explicou que o Governo pretende rever o Programa Nacional de Fortificação de Alimentos e adoptar uma estratégia da sua implementação, para o período 2023 a 2027, de modo a reduzir a deficiência alimentar na população e combater a destruição crónica.

O processo de fortificação consiste na adição de pequenas quantidades de vitaminas e minerais aos alimentos durante o seu processamento industrial.

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